Não lanço a lança ao inimigo.
Deixo-o consigo,
Com seu ódio, alí, poluído..
E sigo.
À estrada, não demoro;
O inimigo, ignoro.
Dele, a lança, não me alcança;
Minha, a força, apenas verga..
E assim sigo: o peito aberto
Como quem navega.
Pois, se a coragem é mar incerto,
O ódio...
é lança cega!!
Autor: Sandro Augusto - 2007
E assim sigo: o peito aberto
Como quem navega.
Pois, se a coragem é mar incerto,
O ódio...
é lança cega!!
Autor: Sandro Augusto - 2007
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