Me preenchendo de frio.
Sem saber se é chuva ou lágima,
Enxugo o rosto e caminho.
Mas desconheço uma lágrima
Que se extraia do vazio,
Ou vaze de qualquer alma
Impune, sem dor, sem sentido.
Com o peito embriagado
E o passo triste e sozinho,
Sigo como uma agulha torta
A costurar meios-fios.
Saudades mal resolvidas
Remendam os meus caminhos.
Retalhos feitos de atalhos
Estou perdido, em desalinho...
Sandro Augusto - 2008
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