São portas entreabertas,
São flechas sem volta.
As Palavras ferem, se inserem, se aderem.
Se ditas a esmo se perdem ao vento,
Se ditas com carinho
São flechas sem volta.
As Palavras ferem, se inserem, se aderem.
Se ditas a esmo se perdem ao vento,
Se ditas com carinho
Servem de abrigo e aquecimento.
A Palavra ao amigo é conselho,
Ao inimigo é resposta.
Refletem-nos como um espelho,
Deixando a alma à mostra.
A Palavra é punho fechado, caso encerrado.
Exige muito cuidado, seja no amor ou na luta.
Pois a Palavra é metade de quem pronuncia,
Metade de quem a escuta.
As Palavras explodem do peito,
A Palavra ao amigo é conselho,
Ao inimigo é resposta.
Refletem-nos como um espelho,
Deixando a alma à mostra.
A Palavra é punho fechado, caso encerrado.
Exige muito cuidado, seja no amor ou na luta.
Pois a Palavra é metade de quem pronuncia,
Metade de quem a escuta.
As Palavras explodem do peito,
Decidem no ato.
Calam, num grito sem jeito,
Surgem num desabafo.
As Palavras merecem respeito
Como o fio de uma espada.
Às vezes Palavra é carinho,
Outras vezes é gota d'água.
A Palavra é a extensão do que eu penso,
Desaguam no riso ou na mágoa;
Nem sempre a Palavra é Palavra..
Nem sempre a mudez é silêncio.
A Palavra nasce da alma,
Ganha sopro, brota, levita.
Por isso se eternizam nas escritas,
Por isso precisam ser ditas..
E só assim se tornam.. PALAVRAS.
Calam, num grito sem jeito,
Surgem num desabafo.
As Palavras merecem respeito
Como o fio de uma espada.
Às vezes Palavra é carinho,
Outras vezes é gota d'água.
A Palavra é a extensão do que eu penso,
Desaguam no riso ou na mágoa;
Nem sempre a Palavra é Palavra..
Nem sempre a mudez é silêncio.
A Palavra nasce da alma,
Ganha sopro, brota, levita.
Por isso se eternizam nas escritas,
Por isso precisam ser ditas..
E só assim se tornam.. PALAVRAS.
- Sandro Augusto - 2002
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