Onde ando..

CERÂMICA DE MARAGOGIPE
Exposição no Pelourinho - Instituto MAUÁ

As tradicionais frigideiras, travessas e fogareiros cerâmicos marcados por técnicas de origens indígenas hoje pouco comum no Brasil – queima a céu aberto – ganham exposição amanhã, dia 15 (setembro, 2011), a partir das 17h30, na Galeria Mestre Abdias do Instituto Mauá, na Rua Gregório de Mattos, Pelourinho, em Salvador. A mostra, intitulada A céu aberto: a louça de Coqueiros tem entrada gratuita e pode ser conferida até o dia 14 de outubro, de segunda a sexta, sempre das 9h as 17h30.

O evento é uma iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), através do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (Cnfcp) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com parcerias do Instituto de Artesanato Visconde de Mauá da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) da Secretaria de Cultura (Secult). A mostra é viabilizada por meio da Sala do Artista Popular (SAP) criada em maio de 1983 pelo Cnfcp com objetivo de difundir a arte popular.

Através da SAP, artistas expõem seus trabalhos, estipulando valores e explicitando técnicas. Toda mostra é precedida de pesquisa que situa o artesão em seu meio sociocultural. Nessa mostra de Salvador estarão expostas cerâmicas de Coqueiros, distrito de Maragojipe, município do Recôncavo Baiano.

Localizada a 133 km de Salvador, a cidade de Maragojipe é conhecida por ter patrimônios culturais relevantes, como edificações do início do século XX e bens culturais intangíveis – ou imateriais – como as tradições afro-brasileiras vivas em terreiros de candomblé. O Carnaval de Maragojipe, que tem mais de 100 anos de existência, foi registrado pelo IPAC como Patrimônio Imaterial da Bahia em fevereiro de 2009. A abertura da exposição conta com apresentação do Samba de Roda ‘Filhos de Cadu’ e a presença de artesãos convidados. Bernardina Silva, a dona Cadu, e dona Zefa são as artesãs mais antigas vivas de Coqueiros e estarão presentes.


 

Núcleo promove curso sobre história e culturas africanas e afro-brasileira

Danilo OliveiraNúcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação

O Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros em Línguas e Culturas (Ngealc), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB, inicia na próxima quinta-feira (19) o curso de interação dos saberes sobre história e culturas africanas e afro-brasileira.
A aula inaugural vai acontecer das 14h às 18h, na sede do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia (IGHB), na Praça da Piedade, centro antigo de Salvador. Os interessados em participar do curso devem apresentar ficha de inscrição e efetuar o pagamento da taxa de R$ 20 no local.

Informações: Ngealc/Campus I – tel. (71) 3117-2448.

Programação:
 
UNEB
Nucleo de
Estudos Africanos
PROEX - Proreitoria
de Extensão





DATA
PALESTRANTE
CURSO
LOCAL
04/08/11
Tatá Anselmo
BANTO
IGHB
11/08/11
Magnaldo santos
Yoruba e Gêge
IGHB
18/08/11
Patricia brito
Religiosidade e Culinária
IGHB
25/08/11
Lucas Ladeia
Legislação, Direito e Ética
IGHB
01/09/11
Amanaiara Miranda
Racismo, Genero
e Violencia
IGHB
08/09/11
Hildete Costa
Preservação da Memória
e dos Acervos
Afro-Brasileiros
IGHB
15/09/11
Visitação
Casa de Angola
IGHB
22/09/11
Visitação
Museu Afro
IGHB
29/09/11
Yalorixá Margarete
A Umbanda e
a religiosidade brasileira
IGHB
06/10/11
César Vitorino
Linguagem das
Tradições Brasileiras
IGHB

OPINIÃO

"Intolerância é falta de tolerância, fanatismo, intransigência; a intolerância é a dificuldade em aceitar o outro e sua cultura, tornando assim, uma convivência que poderia ser pacífica e agradável em momentos de distúrbios, tensões, agressões

. Intolerâncias sempre existiram entre os fiéis dos vários segmentos religiosos existentes em nossa humanidade, cada um pretendendo que a religião escolhida seja a mais certa, a mais perfeita, aquela que detém toda a verdade.



Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos e devem agir em relação umas às outras, com espírito de fraternidade e consciência. Mas, no mundo inteiro o que podemos ver são milhares de pessoas que se digladiam em nome da religião, e a utilizam como motivo para impor o seu domínio, para formalizar o seu poder sobre o outro, não permitindo que o outro exerça a sua fé, segundo a sua cultura e a sua vontade.



A religião afro-brasileira é diversificada tem seus sacerdotes e sacerdotisas, seus ritos, seus cantos, seus livros sagrados, seus templos, como todos os outros que têm o direito de professarem a sua religião, segundo suas crenças e liturgias. A violência praticada muitas vezes gera conflitos psicológicos e físicos de difícil reparação, fomos privilegiados pelo alto, com uma cultura rica, que nos legou religiões que falam de amor, respeito, bondade, carinho e justiça .



Os adeptos do culto afro-brasileiro sofrem das Igrejas neopentecostais e pentecostais agressões físicas, discursos com conteúdos depreciativos invasões dos templos religiosos, demonização, hostilizações, dando ênfase à segregação social e a discriminação racial



A religião é um fator de equilíbrio físico, social, psicológico, infelizmente, no dia a dia vemos que é ao contrário, o que deveria unir e ligar, é motivo de discórdia e afastamento. O Pai Oxalá, nos traz sempre as bênçãos da paz, da alegria, do equilíbrio e da abundância, o Mestre Jesus nos orienta no sentido de amarmos ao próximo como gostaríamos de ser amados. Sejamos dignos dos nossos princípios e crenças, lembremo-nos sempre que a nossa religião é perfeita para nós e a dos outros é perfeita para eles, logo, o outro merece respeito, o mesmo respeito que nós queremos nos seja dado; se o outro é diferente, vamos buscar conviver com ele, entendê-lo, trocar idéias e aprender com suas experiências."



Autor: Professora Hildete Costa, coordenadora do curso Interação dos saberes sobre história e culturas africanas e afro-brasileira do Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros em Línguas e Culturas (Ngealc) vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB.








Ciclo de História da Arte - MAM - BA
Ciclo de História da Arte

Ciclo de História da Arte acontecerá no Museu de Arte Moderna da Bahia no período de 9 de agosto a 22 de novembro, às 15h todas as terças-feiras. O evento será no Cinema do MAM e visa ampliar o acesso à história da arte a todos os interessados.
Ciclo de História da Arte é divido em três blocos com quatro encontros cada um. O primeiro, Modernidade e transição para a contemporaneidade, terá a participação de Almandrade, nos dias 09, 23 e 30 de agosto, e Alejandra Muñoz em 16 de agosto. Espacialidade, ação e discurso na produção artística contemporânea será o tema da segunda seção de encontros, que contará com Alejandra Muñoz, em 13 e 20 de setembro, Ludmila Brito, no dia 27 de setembro, e Priscila Lolata em 04 de outubro. Por fim, Mariela Hernández fará as quatro últimas palestras, referente à Arte moderna latino-americana, nos dias 18 e 25 de outubro e 08 e 22 de novembro.

PROGRAMAÇÃO


Terça-feira | Cinema do MAM
Horário | 15h às 17h

ABERTURA com Dilson Midlej
09 de agosto às 14:30h

Email: mailto:%20educativomam@gmail.com

MODERNIDADE E TRANSIÇÃO PARA A CONTEMPORANEIDADE
1. Palestrante: ALMANDRADE - 09/08/2011
Tema: A modernidade, Picasso e Les Demoiselles D'Avignon
A desconstrução da perspectiva e o plano como verdade moderna.
Ficha de inscrição

2. Palestrante: ALEJANDRA MUÑOZ - 16/08/2011
Tema:  É o moderno nossa antiguidade? Conceitos da arte até os anos 1950,  sua relatividade e sua vigência hoje.

3. Palestrante: ALMANDRADE - 23/08/2011
Tema: A transição: A arte pop, o minimalismo e a arte conceitual.  A crise do novo e o fim das vanguardas.

4. Palestrante: ALMANDRADE - 30/08/2011
Tema: O modernismo no Brasil, a Semana de 22, as décadas de 30 e 40. A Bienal de São Paulo, o concretismo, o neoconcretismo e a década de 70.

ESPACIALIDADE, AÇÃO E DISCURSO NA PRODUÇÃO ARTÍSTICA CONTEMPORÂNEA
1. Palestrante: ALEJANDRA MUÑOZ - 13/09/2011
Tema: Do pedestal ao bueiro: tradição e ruptura da expressão tridimensional nas últimas décadas.

2.  Palestrante: ALEJANDRA MUÑOZ - 20/09/2011
Tema: Circuitos de legitimação da produção contemporânea: fazer, mostrar, discutir.

3.  Palestrante: LUDMILA BRITO - 27/09/2011
Tema: Coletivos artísticos na contemporaneidade.

4.  Palestrante: PRISCILA LOLATA - 4/10/2011
Tema: Contrapontos, transições e heterogeneidades: a “chegada” e afirmação da arte contemporânea.

ARTE MODERNA LATINO-AMERICANA
1.   Palestrante: MARIELA BRAZÓN HERNÁNDEZ -18/10/2011
Tema: Arte e revolução: o muralismo mexicano.

2.  Palestrante: MARIELA BRAZÓN HERNÁNDEZ - 25/10/2011
Tema: O universo naïf e a arte haitiana.

3.  Palestrante: MARIELA BRAZÓN HERNÁNDEZ - 8/11/2011
Tema: Pintura moderna Latino-Americana: surreal ou fantástica?

4.  Palestrante: MARIELA BRAZÓN HERNÁNDEZ - 22/11/2011
Tema: Cinéticos da América do Sul.



30 de Setembro de 2011

MAM-BA promove palestra sobre consolidação da arte contemporânea
Atividade com a professora e artista Priscila Lolata faz parte do Ciclo de História da Arte

O Museu de Arte Moderna da Bahia recebe no início de outubro (04/09) a pesquisadora Priscila Lolata. A ação, que ocorre às 15h no Cinema do MAM, encerra o segundo bloco do Ciclo de História da Arte, que acontece no MAM-BA todas as terças-feiras desde 09 de agosto.
O SANKOFA AFRICAN BAR fica bem no agito do famoso Pelourinho em Salvador, no Brasil. Além de estar sempre bem servido com nosso atendimento e drinks exclusivos, aqui você vai encontrar um ambiente diferente que explora uma nova proposta de afro chic. Através de uma iluminação indireta, o lugar ganha ares mais sofisticados à medida que revela o charme das paredes originais do antigo casarão onde está instalado.
No SANKOFA AFRICAN BAR, você curte a noite desde a entrada! Quatro ambientes estilizados pra você:
O balcão pra tomar um drinque ou dois; A pista de dança no primeiro andar (onde todo mundo gasta as energias!); O amplo e aconchegante lounge pra dar uma relaxada;
E ainda a varanda, no segundo andar, onde a rara e belíssima vista do Pelourinho com seus casarões e telhados coloniais se torna o lugar perfeito pra um bate-papo e até mesmo pra uma paquera!

Bebidas Especiais

A variedade de drinks que o SANKOFA AFRICAN BAR oferece a você vai desde a popular caipirinha de diversos sabores até a bebida mais excêntrica com uma bela mistura de sabores e origens. O Yankari, por exemplo, é preparado com tamarindo, morango, limão, vodka e sangria com vinho brasileiro, além de levar frutas tropicais!

O Restaurante

Por enquanto, nosso restaurante prepara o mais típico e saboroso churrasco baiano. Mas se você quer provar as maravilhas e possibilidades de uma cozinha baiana completa, a melhor opção é o PANELA DA BAHIA, que fica bem ao lado do SANKOFA AFRICAN BAR. Para todos os nossos clientes oferecemos um cupom para Panela da Bahia nosso parceiro.



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